CENTELLA ASIÁTICA
14/11/2012 10:49
Centella asiática – para a flacidez pós-emagrecimento
Quem consegue eliminar o peso extra sente-se, literal e figurativamente, mais leve. Nada é mais prazeroso ao ver os números decrescentes da balança, que antes apenas mostrava a extensão do sobrepeso. O grande problema agora é estético: a pele, outrora esticada pela camada de gordura, transforma-se em uma peça flácida e disforme, de visual não muito agradável. Embora existam métodos cirúrgicos para a eliminação da flacidez pós-emagrecimento, eles são mais indicados para quem submeteu-se à cirurgia bariátrica e médicos sérios preferem tratamentos menos invasivos para quem emagreceu por meio de dietas, exercícios físicos e os eventuais auxílios químicos. Um dos auxiliares mais prescritos e utilizados para a recuperação da tonicidade da pele é um medicamento fitoterápico extraído da planta aquática centella asiática.
Nativa da Ásia e da Oceania, a centella asiática é pesquisada há muito tempo graças às suas substâncias obtidas através da extração dos chamados triterpenos da resina da planta. Estas substâncias formam dois ácidos e um glicosídeo largamente usados na cosmetologia: respectivamente, o ácido asiático, o ácido madecássico e o asiaticosídeo. Inicialmente, a resina da centella asiática era apenas usada para o tratamento da hanseníase (em uma época em que a doença era conhecida por lepra), mas logo os pesquisadores vislumbraram o uso no bilionário ramo da cosmética.
Hoje, a centella asiática, graças ao seu efeito cicatrizante, é usada em tratamentos contra a celulite, mas é reconhecidamente eficaz para promover a sustentação de peles flácidas graças ao auxílio à produção de colágeno e a melhora na circulação linfática em particular e na vascular em geral, severamente danificadas pela súbita flacidez. Quem determinará a melhor prescrição de uso da centella asiática é o seu médico, pois existem produtos de uso tópico (pomadas, géis e cremes) e para uso interno, ou sistêmico, se seu médico for preciosista (cápsulas, chás, comprimidos). Nunca se automedique, mesmo com os ditos “produtos naturais”.
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